terça-feira, 15 de outubro de 2013

Leão Branco

Leão Branco (em extinção):


  Uma raridade na natureza
  Quando o leão ruge dentro da noite africana,
 cai o silêncio  e reina o terror sobre as campinas.
 O rugido e a juba são marca registrada do leão. 
Mas o grito do rei dos animais é na verdade um sinal
 de que ele está satisfeito e de bom humor - até que
 a fome o faça interromper de novo seu descanso.
  Esse animal solitário dorme dias inteiros nas
 savanas amareladas confundindo-se com o ambiente. 
Quando está faminto, o leão se põe à espreita das
 manadas de zebras, antílopes e girafas. Escondido no capim,
pula sobre a presa e domina-a.
   Ele caça também em grupos. A melhor caçada é a do crepúsculo, 
à beira dos poços de água. O leão pode até chegar a disputar
 um pedaço de carniça com as hienas, mas dificilmente
 ataca o homem. Os chamados comedores de gente são
 leões velhos  e fracos demais para caçar, 
os quais ficam rondando as aldeias. 
    O leão macho, às vezes, sai à procura de uma companheira. 

Não é uma tarefa fácil, porque ele tem de enfrentar 
uma dúzia de rivais. Ocorrem brigas até que triunfe 
o leão mais forte. A corte dura pouco. Quando os filhotes nascem,
 vários meses depois, o leão guarda zelosamente o território.





    Acredita-se na existência de apenas 70 animais desta espécie. 
Informações dão conta que não existam mais em seu habitat natural,
 mas somente em cativeiros, circos e zoológicos.
   Sua estrutura física e seu comportamento não diferem 
em nada de seus irmãos Leões, podendo chegar a medir de 2
 a 3 m de comprimento e a medir mais de 115 kg, vivendo cerca 
de 18 anos em seu habitat natural, e a quase 30 anos em cativeiro. 
Sendo que os cientistas afirmam que seus hábitos alimentares são iguais
 (na natureza e em liberdade), mas na realidade 
há uma diferença: na natureza sua alimentação é natural, 
sendo a caça e em cativeiro: é uma dieta preparada pelos humanos,
 com isso restringindo sua habilidade para a caça se solto na natureza.
    Existe no meio científico uma teoria para sua cor branca , 
os felinos tem uma anomalia genética, fazendo com que não produzam
 melanina, dando-se essa anomalia na proteina tirosina 
(substância responsável pela pigmentação da pele e, ou cabelo).
   Os genes produtores dessa irregularidade, fazem parte nos felinos
 comuns agindo em alguns desses leões por mero acaso. 
Os cientistas acreditam também que hoje em dia esses genes não
 existam mais em felinos livres na natureza.
   Quando se referem a esses felinos (Leão branco) como "ALBINO"
 (na zoologia "anomalia congenita, caracterizada pela ausência total
 ou parcial de pigmento da pele dos pelos ou do olho)  
estão cometendo um gravíssimo erro , pois existem pigmentações
 claras, em seus olhos,que geralmente são azuis ou dourados e,
 em seu nariz(marrom, preto), suas patas marrom, o correto é
 "Leucismo" particularidade genética devido a um gene recessivo,
 que dá a cor branca aos animais. Os animais leocisticos não 
são sensíveis a luz do sol: são ligeiramente mais resistentes.
   Esses Leões branco originam-se de uma localidade da Africa
 do Sul, exatamente em "Timbavati" situada a margem de um 
rio do mesmo nome, na província de Limpo, que é uma
 reserva natural de uma grande savana, sendo que por muitos
 e muitos anos essa savana chamada Timbavati, era considerada um santuário sagrado, cujos nativos a denominavam "lugar onde algo sagrado desceu do céu" Esta reserva natural localiza-se perto de Kruger Park na África do Sul.
   Alguns cientistas querem acreditar que ainda existem alguns 
exemplares desses Leões branco solto na savana de Timbavati.
 Pois se tem certeza dos que vivem em cativeiros.
  Por sorte existem 3 variedades genéticas diferentes desses
 Leões branco.
  A primeira:- descoberta por um cientista na década de 70,
 quando realizava a seus estudos, levando os filhotes
 encontrados para os Estados Unidos, no Zoológico de 
Proteção Animal de Indiana, para poder perpetuar sua raça.
  A segunda:- Descoberto pelo Zoológico de Johanesburg, 
quando da captura de um Leão branco macho. Hoje só 
é encontrado e Las Vegas em um circo.
  A terceira:- Também encontrada na localidade de Timbavati,
 sendo um Leão branco macho, capturado nos anos 80, 
vivendo em um parque particular.
  Os Leões branco, vivem em grandes bandos na natureza, 
a maioria fêmeas que dão crias a cada 2 anos, 
sendo sua gestação de 100 a 108 dias, nascendo de 3 
a 4 filhotes, com manchas tigradas em seus membros, 
as quais desaparecem após 6 meses de idade. 
Os Leões branco possuem uma visão noturna e olfato muito afiados.
  Muitas das vezes esse grupo tem que matar seus próprios 
filhotes para não colocarem em risco seu grupo. 
Por sua cor ser muito branca, típica desses felinos, 
tornam-se um enorme problema para eles, pois não 
conseguem se camuflar na vegetação.




  " Conta a história, de que estes Leões brancos existem
 a centenas de anos, só conhecido pelos africanos, 
que os cercavam de mitos, lendas e poderes sobrenaturais,
 mas que sua descoberta só foi documentada na década de 28,
 continuando na obscuridade até a década de 75, 
mas somente agora que está se dando importância maior a 
esses felinos, com sua divulgação em documentários pela TV.
 Internet, para que o mundo saiba de sua existência e não 
deixem que se tornem animais extintos, pois já estão há 
muito tempo na lista de extinção. Pelo menos os cientistas estão
 fazendo de tudo para que essa raça tão nobre de LEÕES BRANCO,
 não sumam de vez , pois a capacidade humana  de destruir
 a natureza é assombrosa, desumana por assim dizer."
    CURIOSIDADE:- O Leão branco já tem uma animação bem 
antes de sua divulgação pelos cientistas. Criada por um japonês, 
o desenho chama-se "Kimba".
Filo: Chor data
Classe: Mamalia
Ordem: Carnívora
Família: Felinos
Características:
Comprimento: 274 centímetros
Altura do quarto dianteiro: 120 centímetros
Peso: 125 a 200 quilos
1 ninhada por ano
2 a 6 filhotes por ninhada
Período de gestação: aproximadamente 4 meses
Vida média: 18 anos na natureza

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